data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Arquivo Pessoal
A pedagoga e contadora Gleide Fagundes Vargas, 54 anos, nasceu em Quaraí. Filha de Elália Dias Fagundes, teve quatro irmãos, Gustavo, Vanderlei, Joana e Carmem.
Casada há 36 anos com o servidor público aposentado Luiz Carlos Machado Vargas, 57, eles tiveram o filho André Luiz Fagundes Vargas, 27, que lhes deu duas netas, Maria Júlia, 4, e Gabriela de Palma Vargas, 2.
Desde o matrimônio, morava em Santana do Livramento. Em 2004, a família se mudou para Santa Maria, a fim de a professora, formada no magistério, atuar na escola Santa Marta, em funções na secretaria. Desde então, residiram no Bairro Pinheiro Machado.
A quaraiense se formou em Pedagogia em 2009, pelo Centro Universitário Franciscano e, em 2012, passou ao cargo de diretora do colégio.
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Para Luiz, ficam as melhores lembranças da amiga e companheira de vida. Ele destaca a profissional competente que a esposa foi:
- As gestões que exerceu fizeram com que a escola se tornasse referência em inclusão social, através dos projetos que criava junto dos órgãos públicos e melhorias na infraestrutura do local.
Outro orgulho do marido foi a luta de Gleide pelos direitos dos trabalhadores:
- Ela tratava a todos igualmente e agia pensando no coletivo.
A pedagoga era apaixonada pela leitura e incentivou André nos estudos. Mãe e filho eram muito próximos, conforme ele:
- Minha mãe foi excepcional, cuidava do próximo. Além disso, estava sempre com um sorriso no rosto.
De acordo com o filho, Gleide trabalhou ativamente as questões de igualdade e inclusão racial na escola e se empenhou para alcançar uma educação humanizadora e de qualidade para os alunos:
- Comunicativa, tinha capacidade de apaziguar divergências, tanto na escola quanto em casa.
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Para o filho, a mãe deixa ensinamentos como empatia, resiliência, ponderação, gentileza no trato, autenticidade e o valor da família.
Gleide era bastante apegada às netas, segundo André:
- Avó presente, as meninas eram prioridades para ela, que auxiliava na maneira de educar e amava nossa família.
A vice-diretora da escola Santa Marta, Maria Helena da Rosa Rodrigues, trabalhou ao lado de Gleide desde 2004:
- Além de amigas, fomos irmãs de coração, como ela dizia. Na escola, valorizou professores e alunos. Como amiga, sempre vou lembrar de nossas viagens juntas e das trocas de experiência.
Gleide Fagundes Vargas morreu devido a um infarto, em 12 de fevereiro. Ela foi sepultada, no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria.